Sunday, April 15, 2012

 

alcaçuz

A planta do alcaçuz - ou a sua raiz - é conhecida desde a Antiguidade, existindo registos da sua utilização em tábuas de caracteres assírios datados de 2000 anos a.C.; os orientais, por sua vez, empregam-na há mais de três mil anos para tratar distúrbios do fígado e da garganta. Sempre foi usada devido às suas propriedades suavizantes, protectoras e cicatrizantes das mucosas, em ambas as medicinas, ocidental e oriental, no tratamento de uma grande variedade de afecções, desde uma simples gripe até casos mais complicados como úlceras estomacais e duodenais.

A complicada composição química do alcaçuz dá a ele um largo espectro de propriedades. Centenas de estudos já comprovaram sua ação no tratamento de doenças do fígado, supra-renais, desequilíbrios hormonais e úlceras pépticas.


Na China, onde é uma das ervas mais utilizadas, é indicado para o baço, rins e proteger o fígado de doenças. No Japão um preparado de alcaçuz é utilizado para tratar a hepatite. Estudos mostram que o uso do alcaçuz ajuda o fígado a combater as toxinas produzidas pela difteria, tétano, cocaína e estriquinina e também aumenta a estocagem de glicogênio.



Uma outra ação é de estimular as supra-renais. Muitos estudos comparam sua ação com a hidrocortisona, mas sem seus efeitos colaterais. Como a cortisona, diminui as inflamações e alivia sintomas de artrite e alergias, daí seu efeito anti-histamínico

Investigações recentes indicam ainda que o alcaçuz poderá a vir a ser utilizado no tratamento de doenças coronárias. De facto, um conjunto de pessoas com níveis elevados de colesterol registou uma redução significativa nos valores do colesterol total, LDL ou mau colesterol, bem como nos níveis de triglicéridos, após ter ingerido raiz de alcaçuz durante um mês. A toma do extracto reduziu também em cerca de 10 por cento a pressão sanguínea. Findo o estudo, e com a interrupção da toma do suplemento, os referidos valores voltaram a subir.


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