Wednesday, April 29, 2009

 

Signos e florais de Bach




SIGNOS E FLORAIS DE BACH

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VERVAIN - - LEÃO


VERVAIN - (Verbena officinalis)

Bach tinha o seguinte a dizer sobre as pessoas que precisam de Vervain: "Elas têm o entusiasmo e o estímulo de quem possui grande sabedoria, e um desejo ardente de trazer todos os demais para o seu próprio estado, porém esse entusiasmo poderá criar obstáculos sua causa. Vervain é o remédio contra o esforço em demasia. Ensina-nos que é sendo e não fazendo que as grandes obras são realizadas" (14).
Este tipo sofre de um excesso de entusiasmo extenuante e de grande tensão provocados pelo excesso de esforço. São defensores da justiça e podem facilmente cair no fanatismo de suas convicções — ou enlouquecer na busca do poder absoluto. São pessoas com muita determinação, e com propósitos e opiniões firmes. Demonstram grande coragem diante do perigo ou da adversidade. Pressionam a todos os que os cercam com seu tipo especial de entusiasmo. Gostam de liderar e dirigir, e acham mesmo que são os "escolhidos". Falta ao tipo Vervain um pouco de humildade. Estão sempre tentando transformar o mundo (ao passo que os tipos Clematis se preocupam mais com o seu mundo interior), e impressionar os outros com a importância e a sinceridade de suas crenças e acções. Os tipos Vervain não toleram a mediocridade, tampouco aceitam a afronta de quem possa ousar questionar suas idéias ou suas razões. Por isso, são atraídos facilmente para uma discussão. Por serem realmente sinceros, em geral não percebem como podem ser prepotentes.
As pessoas construtivas de Vervain controlam com brio suas paixões pessoais e seu mundo interior. Fazem justiça às demais pessoas elogiando-as, sem que com isso se sintam atingidas na sua própria confiabilidade ou prestígio. Respeitam os conselhos dos mais sábios e dos mais eficientes, pois realmente conhecem suas próprias limitações. Como o gato, conhecem a medida exacta de força ou de energia que precisam usar em cada acção. Como o sol, são constantes e inesgotáveis, e também podem assumir e ocupar, de forma grandiosa, uma posição de primeira importância.

LEÃO
Fixo — Fogo
21 de Julho — 21 de Agosto


O estudo deste signo oferecerá a perspectiva do tipo Vervain. Considere o Sol como a descrição ideal dos tipos construtivos de Vervain. O Sol é o planeta regente de Leão, quinto signo do Zodíaco. Como o Sol, Leão tem uma natureza fixa de fogo e, portanto, de espírito e aspirações constantes.
Sob esta influência, pode-se esperar de Leão um enorme orgulho. O leão animal, símbolo do Leão astrológico, personifica essa característica. O símbolo também nos leva aos grandes potenciais de liderança das pessoas nascidas sob este signo.
Um domínio é essencial à felicidade de qualquer Leão. Dominar aquilo que é exclusivamente seu é o seu maior desejo. Ele procura ser o centro de atenção e está no auge quando pode mostrar sua capacidade de organização — naturalmente, sendo ele próprio o cabeça do empreendimento! Não é de se surpreender que siga uma orientação baseada na família, cujos membros invariavelmente estão às voltas com as doses alternadas, ora magnânimas ou ditatoriais, do generoso Leão. Quando não são relegados à posição de pouco mais do que meros vassalos, seus filhos e sua companheira (ou companheiro) são sempre o motivo de seu grande orgulho leonino e alvos de sua generosidade extravagante, e isso não é simples exibicionismo! Os leoninos mostram uma tendência para a representação dramática ou para o teatro; são actores muito especiais — em qualquer palco da vida. A natureza do Leão é inabalavelmente fiel àqueles a quem ama. Leão governa o coração; e as afeições de Leão quase sempre são constantes e românticas, embora perturbadas pelo excesso de ciúme. No aspecto negativo, o impulso de Leão é de convencimento e pretensão; o leonino chega a ser ridiculamente pomposo e artificial, além de ser cruelmente intolerante e dogmático.
É interessante considerar o Leão em relação ao seu signo oposto — Aquário. (Ver página 50) Estes dois signos são polaridades da mesma força celestial e estão drasticamente ligados ao esquema da evolução humana. São os filhos bem-aventurados de Jacó, chamados Judá (Leão) e José (Aquário) no Velho Testamento. Na escatologia, Leão é o Filho de Deus; Aquário, o Filho do Homem. Segue-se, portanto que, tendo os deuses feito os homens, os homens serão como os deuses. Esta é a promessa de Deus, implícita na compreensão esotérica da Bíblia (15).
Portanto, como um tandem, esses dois signos — Leão e Aquário — abrigam o espírito, ou aquilo que conhecemos como o verdadeiro ego de cada homem ou mulher, que comanda o carácter e a personalidade, e mesmo a alma. Leão é Aquário são dois signos fixos (os outros dois são Touro e Escorpião), e todos os quatro são conhecidos na Astrologia esotérica como signos da serpente, porque significam a grande, porém secreta sabedoria representada na estrutura da esfinge: corpo de touro (Touro), patas e cauda de leão (Leão), asas de águia (Escorpião) e uma face humana (Aquário). Foi esta a visão do profeta Ezequiel (16).
Não sendo, de per si, um dos signos mais religiosos ou de significado devocional, o papel de Leão neste esquema quádruplo celestial é o de incorporar o princípio magnífico da Autoridade Divina.
Este simbolismo manifesta-se na sociedade — ou no corpo político, como é conhecido — e no conjunto de leis que regem a Igreja e o Governo, sendo o aparato de pompa e de cerimonial que fazem parte de ambos uma expressão da influência de Leão. Mesmo no glifo do signo detectamos essa intenção, pois o símbolo tem aparecido como símbolo secreto do antigo sacerdócio do Egipto.
De acordo com esse simbolismo, os leoninos carregam consigo essa herança de privilégio. Eles se consideram o ponto central de tudo, enquanto o aquariano se destaca pela solicitude que marca a sua actuação.
O perigo inerente dessa atitude inconsciente é mais bem expressa no ditado: "O poder absoluto corrompe irrestritamente." O poder destruidor da força solar não controlada é dramatizada na história de Faetonte e a biga do Sol que ilustrava a natureza escorpiana (ver). Visto sob o prisma de Leão, foi a excessiva auto-estima do jovem Faetonte que o levou a brincar levianamente com uma força tão grande. Tornando-se com isso vulnerável tentação (o Escorpião), ele perdeu o controle, com consequências desastrosas para o mundo. As qualidades especiais de habilidade e personalidade concedidas como privilégio ao tipo leonino devem ser usadas para o bem comum, ou serão derrubadas, como o foi a biga do Sol. O que Deus deu a um só de seus servos será negado por aqueles que, de fato, só se submetem a Deus. Em outras palavras: se os poucos privilegiados não aceitarem servir á maioria, a maioria oferecerá esses poucos privilegiados como sacrifício a Deus. O actual período da história pode estar pedindo aos leoninos maior flexibilidade e mais ajustes, pois estamos próximos da Idade de Aquário, quando o privilégio e o reconhecimento divino, antes exclusivos, serão concedidos a todos.
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Thursday, April 23, 2009

 

O Caminho


...Terceiro, nada desejar: os seres deste mundo vivem na ilusão. Sempre a ansiar por algo, sempre à procura. Mas os sábios despertam. Preferem a sabedoria aos hábitos. A mente repousa no não-criado, enquanto o corpo se move de acordo com a impermanência. Todos os fenómenos são vazios. Não contêm nada que valha a pena desejar. A desgraça alterna com a fortuna. Permanecer no Samsara é permanecer numa casa em chamas. Ter um corpo é sofrer. Será que alguém que possui um corpo conhece a paz? Os que entendem esta verdade nunca se apegam a nada e deixam de procurar ou esperar algo . Assim dizem os sutras: "Quando há o desejo, há o sofrimento. Com a cessação do desejo vem a felicidade". Nada desejar é estar a caminho. Quarto, praticar o Dharma: o Dharma é intrinsecamente a verdade de que todas as naturezas são puras. Através desta verdade, todas as aparências se manifestam como vacuidade. Máculas e apegos, o eu e o outro não existem. Dizem os sutras: "No Dharma não há seres, pois ele está livre da mácula do ser. No Dharma não há ego, pois ele está livre da mácula do ego". Os que são suficientemente sensatos para compreender e confiar nestas verdades praticam de acordo com o Dharma. E como tudo o que é real não é digno de inveja, fazem oferenda do corpo, vida e bens, sem remorsos, sem a vaidade do doador, do que é dado ou do que recebe, sem parcialidade ou apego. Para limpar os obscurecimentos ensinam os outros, mas sem se apegarem à forma. Deste modo através da própria prática podem ajudar os outros e prestar homenagem ao Caminho da Iluminação. Da mesma forma que praticam a generosidade, também praticam as outras virtudes. Mas praticam-nas sem esperar pelos resultados. Isto é o que significa "praticar o Dharma".

Monday, April 13, 2009

 

ser mulher


...muitas mulheres saíram do extremo da submissão em busca de seu real valor, mas se perderam. Assim, morrendo de medo de se sentirem novamente amarradas pelas rédeas do passado, insistem em renegar sua alma acolhedora, sua beleza encantadora, seu coração fértil, receptivo...Neste momento, desejo enaltecer esse doce coração, provocar - no bom sentido - o desabrochar completo desta alma legitimamente sensível, terna, plena!
Que possamos, especialmente hoje e a partir de agora, baixar as armas, as defesas e as desconfianças... e simplesmente ser mulher – com todos os predicados que esse lugar nos cabe! Porém, não com um comportamento maquiado, afiado, dolorosamente sociabilizado. Proponho um comportamento autêntico, com direito à sua notável delicadeza, à doçura que tantas vezes é substituída pelo espírito de competição e comparação equivocada com os homens. Que deixemos, enfim, de lutar por uma igualdade genuinamente impossível, que mais nos desvalorizaria do que enobreceria. Que passemos a assumir nossas maravilhosas e caras diferenças e atuemos decididamente a partir de nossa feminilidade essencial, preciosa, sublime. E que façamos isso, sobretudo, no exercício de conduzir as nossas relações, seja no âmbito profissional ou pessoal.
Desejo que nós, mulheres, recuperemos nossa capacidade de sedução e envolvimento – no sentido mais amplo dessas expressões – sem, contudo, termos de agir como os homens. Não somos homens. Não somos melhores nem piores. Somos mulheres, somos o feminino divinamente complementar do masculino e vice-versa.
Não precisamos de igualdade, apenas de nossa singularidade. Portanto, sugiro que sejamos firmes, justas e produtivas, mas sem nunca renegarmos nossa natureza criadora e criativa. E com certeiros atos, que possamos, de fato, conquistar o mundo.
Porém, não falo de uma conquista cujo adversário se chama homem! Não precisamos de adversários, mas de companheiros, aliados, protetores e amigos. Quando proponho que nos comportemos femininamente, estou sugerindo o exercício da lucidez feminina, da capacidade que temos de conciliar e compreender, de um gesto que perdoa, um abraço que envolve, de uma conduta que nutre e floresce o que está ao seu redor... Sei que muitas mulheres são subjugadas e até desvalorizadas em seu ambiente de trabalho e até mesmo em suas relações afetivas; sei que muitas delas não encontram espaço para sua expressão máxima e contundente. Por isso mesmo, hoje especialmente, quero defender a urgência do deixar-ser e levantar a bandeira em nome do SER MULHER!
Que todos nós possamos reconhecer o feminino que há em cada um, o feminino Gaia, o feminino que gera e dá à luz tudo o que é vivo... para que o mundo seja salvo da agressividade, do abandono e da carência profunda de afeto que vem sofrendo! aqui

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