Sunday, June 15, 2008
dons
Acreditava que certos DONS que possuia lhe eram enviados pelo Universo, pelas fadas , pelos Anjos...nem sabia bem, mas era algo que a extrapolava, que crescia dentro dela mas vinha certamente do exterior , do Além...
Por vezes , via o que mais ninguém via, encontrava um caminho num sitio desconhecido, um documento importante que se havia extraviado, fazia milagres com os números quando trabalhava em engenharia financeira ou simplesmente trazia para casa aquelas flores que já ninguém quer no supermercado porque estão mortas de sede e de cansado, abandonadas nos escaparates e ela trazia-as para casa , cuidava-as , falava com elas e daí a dias estavam lindissimas , agradecidas, em todo o seu esplendor.
Naquela tarde, entrou no barzinho e pediu um café. Ficou em pé ao balcão , como era seu hábito. Aprouximou-se uma outra senhora e pediu uma água.
-Não, fresca não. Natural por causa da minha voz, que tenho de a tratar bem... - disse a outra.
- E tem uma voz muito bonita, tem de ter cuidado - disse eu, que já a ouvira cantar diversas vezes.
Ah! a minha voz é um dom. Não é minha , é Ele que me faz cantar assim. Sempre que vou cantar peço aos Anjos que me ajudem, peço-lhe a Ele que está em toda a parte , nas flores, na natureza , nas árvores, até nas rochas. Eu falo com as minhas plantas e elas ficam lindas, gosto de caminhar pela natureza e de abraçar uma árvore, uma rocha e de sentir as energias que delas emanam.
Também eu - retorqui-lhe. Quando estou muito cansada, abraço uma árvore, aplicando bem as palmas das mãos no tronco da árvore; deixo aquelas energias circularem por mim e agradeço à árvore o bem que me fez. Faço o mesmo com as minhas plantas . Elas agradecem...
Poderíamos ficar ali a tarde toda , mas cada uma seguiu à sua vida, que era dia de trabalho.
Por vezes , via o que mais ninguém via, encontrava um caminho num sitio desconhecido, um documento importante que se havia extraviado, fazia milagres com os números quando trabalhava em engenharia financeira ou simplesmente trazia para casa aquelas flores que já ninguém quer no supermercado porque estão mortas de sede e de cansado, abandonadas nos escaparates e ela trazia-as para casa , cuidava-as , falava com elas e daí a dias estavam lindissimas , agradecidas, em todo o seu esplendor.
Naquela tarde, entrou no barzinho e pediu um café. Ficou em pé ao balcão , como era seu hábito. Aprouximou-se uma outra senhora e pediu uma água.
-Não, fresca não. Natural por causa da minha voz, que tenho de a tratar bem... - disse a outra.
- E tem uma voz muito bonita, tem de ter cuidado - disse eu, que já a ouvira cantar diversas vezes.
Ah! a minha voz é um dom. Não é minha , é Ele que me faz cantar assim. Sempre que vou cantar peço aos Anjos que me ajudem, peço-lhe a Ele que está em toda a parte , nas flores, na natureza , nas árvores, até nas rochas. Eu falo com as minhas plantas e elas ficam lindas, gosto de caminhar pela natureza e de abraçar uma árvore, uma rocha e de sentir as energias que delas emanam.
Também eu - retorqui-lhe. Quando estou muito cansada, abraço uma árvore, aplicando bem as palmas das mãos no tronco da árvore; deixo aquelas energias circularem por mim e agradeço à árvore o bem que me fez. Faço o mesmo com as minhas plantas . Elas agradecem...
Poderíamos ficar ali a tarde toda , mas cada uma seguiu à sua vida, que era dia de trabalho.