Tuesday, July 29, 2008

 

Festival da Primeira Colheita




Lughnasad é também conhecido como Lammas (Lê-se "lamas") ou Festival da Primeira Colheita. Dia sagrado no paganismo, em especial na religião Wicca. Celebrado no dia 2 de fevereiro no hemisfério Sul e no dia 1º de agosto no hemisfério Norte.
Lughnasad= pronuncia-se Lunasá.
Lammas= pronuncia-se Lamas.
Índice[esconder]
1 Simbolismo
2 Costumes e Tradições
3 Correspondências
4 Toque Brasileiro
5 Fontes
6 Ver Também
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[editar] Simbolismo
Esse sabá, que ocorre entre o Solstício de Verão (Litha) e o Equinócio de Outono (Mabon), marca o fim do verão e o início da época da colheita, uma época de agradecimento aos Deuses por tudo o que colhemos. Agradece-se ao que foi bom e também ao que pareceu ruim, pois na religião Wicca crê-se que tudo o que acontece na vida faz parte no caminho evolutivo de cada um.
O nome Lughnasadh veio duma festa agrícola típica dos Céltico. Uma festa da colheita em honra ao deus céltico do Sol: Lugh (o maior guerreiro dentre os celtas, pois derrotou os gigantes que exigiam sacrifícios humanos).
Já o nome Lammas significa "A Massa de Lugh", que representa o alimento (geralmente pão ou bolo ou qualquer outra massa) feito com os grãos, que representam a colheita, e repartido (como alimento sagrado) entre os membros do coven ou da família ou mesmo entre amigos.

[editar] Costumes e Tradições
Além da tradicional Massa de Lugh, segundo a tradição da religião Wicca, nessa época são feitos bonecos de palha (de milho ou trigo) representando os Deuses, chamados de Senhor e Senhora do Milho. Esses bonecos são tidos como amuletos de proteção durante todo o ano, até o próximo Lammas, onde são queimadas na fogueira ou no caldeirão.
Na fogueira, os bonecos de milho do ano passado, juntamente com papéis contendo agradecimentos aos Deuses, são queimados; isso ocorre como uma maneira de lembrar aos wiccanos de que devemos queimar o passado e utilizá-lo como combustível para o nosso futuro.
As noites já começaram a ficar mais longas, desde o Solstício de Verão; aproximando-se a época da partida dO Deus para a Terra do Verão, deixando a sua própria semente no ventre dA Deusa, de onde renascerá (mantendo o eterno ciclo do nascer-morrer-renascer).

[editar] Correspondências
Em cada um dos 8 sabás da Roda do Ano na religião Wicca existem correspondências específicas para a composição dos rituais baseadas nos simbolismos de cada época.
Plantas e frutos: Flores da acácia, aloés, olíbano, nozes, cerejas, arroz, cevada, urze, murta, girassol, milho, aveia, trigo, amoras, maçãs, além de todos os grãos e frutos maduros da estação.
Comidas típicas: Pães caseiros, bolos de cevada, cordeiro assado, além de tortas e outros pratos feitos a partir dos frutos da estação.
Bebidas típicas: Vinhos, cervejas, chás e sidras, além de sucos e outras bebidas preparadas a partir dos frutos da estação.
Incensos: aloés, acácia, aloé, olíbano, rosa e sândalo.
Cores: laranja e amarela.
Pedras: aventurina, citrino, peridoto e sardônia.
Deuses geralmente representados: Lugh, Baco, Apolo, Rá, Ceres, Deméter, Mani, Urihi, Kupeirup, Iaçá, Danu, Gaia, Pele, Brigid, Uzume, e os demais deuses e deusas da colheita, fartura e proteção. mais ...

Friday, July 18, 2008

 

Leonard Cohen - Dance Me to the End Of Love


Tuesday, July 15, 2008

 

Viaja dentro de ti




VIAJA DENTRO DE TI

- Por Rumi -
Pudesse a árvore vagar
E mover-se com pés e asas,
Não sofreria os golpes do machado
Nem a dor de ser cortada.
Não errasse o sol por toda a noite,
Como poderia ser o mundo iluminado
A cada nova manhã?
E se a água do mar não subisse ao céu,
Como cresceriam as plantas
Regadas pela chuva e pelos rios?
A gota que deixou seu lar, o oceano,
E a ele depois retornou,
Encontrou a ostra à sua espera
E nela se fez pérola.
Não deixou José seu pai
Em lágrimas, pesar e desespero,
Ao partir em viagem para alcançar
O reinado e a fortuna?
Não viajou o Profeta
Para a distante Medina
Onde encontrou novo reino
E centenas de povos para governar?

Faltam-te pés para viajar?
Viaja dentro de ti mesmo,
E reflecte, como a mina de rubis ,
Os raios de sol para fora de ti.
A viagem te conduzirá a teu ser,
Transmutará teu pó em ouro puro.
Ainda que a água salgada
Faça nascer mil espécies de frutos,
Abandona todo amargor e acidez
E guia-te apenas pela doçura.
É o Sol de Tabriz que opera todos os milagres:
Toda árvore ganha beleza
Quando tocada pelo sol.

("Poemas Místicos", de Jalad ud-Din Rumi, poeta que viveu na Arábia do século XIII - Editora Attar).

Tuesday, July 08, 2008

 

As mais belas histórias budistas



Compaixão para com todos os seres vivos
Certa vez o Mestre observava um rebanho de carneiros que avançava lentamente conduzido pelos pastores. Chamou-lhe a atenção uma ovelha com dois cordeirinhos, sendo que um deles, ferido, caminhava penosamente. Buda tomou o cordeirinho ferido em seus braços e exclamou: - Pobre mãe, tranqüiliza-te. Para onde fores, levarei teu querido filhote. - E pensou: "É preferível impedir que sofra um animal, a permanecer sentado nas cavernas contemplando os males do universo."
Sabendo pelos pastores que, por ordem do rei, o rebanho seria levado, à noite, para o sacrifício e imolado em honra aos seus deuses, Buda então falou: - Quero ir convosco. - E os seguiu pacientemente, carregando o cordeirinho nos braços.
Chegando à sala dos holocaustos, observou os brâmanes recitando mantras e avivando o fogo que crepitava no altar. Um dos sacerdotes, apoiando a faca no pescoço estirado de uma cabra de grandes chifres, exclamou: - Eis aí, ó deuses, o princípio dos holocaustos oferecidos pelo rei Bimbisara.
Regozijai-vos vendo correr o sangue e gozai com a fumaça da carne tostada nas chamas ardentes; fazei com que os pecados do rei sejam transferidos a esta cabra e que o fogo os consuma ao queimá-la; vou dar o golpe fatal.
Aproximando-se, Buda disse docemente: - Não a deixeis ferir, ó grande rei! - E ao mesmo tempo desatou os laços da vítima, sem que ninguém o detivesse, tão imponente era seu aspecto.
Então, depois de haver pedido permissão, falou da vida que todos podem tirar, mas ninguém pode dar; da vida que todas as criaturas amam e pela qual lutam; a vida, esse dom maravilhoso e caro a todos, mesmo aos mais humildes; um dom precioso para todas as criaturas que sentem piedade, porque a piedade faz o homem doce para com os débeis e nobre para com os fortes.
Emprestou às mudas bocas do seu rebanho palavras enternecedoras para defender sua causa; demonstrou que o homem que implora a clemência dos deuses não tem misericórdia, ele que é como um deus para os animais; fez ver que tudo o que tem vida está unido por um laço de parentesco; que os animais que matamos nos deram o doce tributo do seu leite e de sua lã e colocaram sua confiança nas mãos dos que os degolam. E acrescentou: - Ninguém pode purificar com sangue sua mente; se os deuses são bons, não podem comprazer-se com o sangue derramado; e se são maus, não podem lançar sobre um pobre animal amarrado o peso de um cabelo dos pecados e erros pelos quais se deve responder pessoalmente. Cada um deve dar conta de si mesmo, segundo esta aritmética invariável do universo, dando a cada um sua medida segundo seus atos, suas palavras e seus pensamentos; esta lei exata, implacável e imutável vigia eternamente e faz com que todos os futuros sejam frutos do passado.
Falou assim, com palavras tão misericordiosas e com tal dignidade, inspirado pela compaixão e justiça, que os sacerdotes se despojaram dos seus ornamentos e lavaram suas mãos vermelhas de sangue. E o rei, aproximando-se, saudou o Buda com as mãos juntas.

Do livro Budismo - Psicologia do autoconhecimento Referências bibliográficas

As Mais Belas Histórias Budistas - http://www.vertex.com.br/users/san e-mail: sandro@vertex.com.br

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